O Poeta

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Laços

Olho para o mundo e o vejo em trevas.
A morte baila alegremente nos lares e nas ruas.
Na selva e no deserto.
Vestidos vermelhos de sangue;
De inocentes e culpados,
De brancos e de negros,
De ricos e de pobres.

Então, percebi que estava perdido,
E que minha vida e meus problemas
Precisavam de uma solução.
Vi que tudo era vaidade,
Que tudo era ilusão.

O ar que hoje respiro é pesado e poluido.
Minha alma vive abatida,
E meu espirito clama por socorro.
Meus escritos são verdades,
E se arrancarem a pouca paz que me resta eu morro.

Demônios sobrevoam o ar que me alimenta;
Rasgam minha alma,
Me atazanam, me atormentam.

Meus inimigos, são meus amigos;
Os que conhecem meus segredos
Minha fraqueza
Meus sonhos
Minha natureza.

Doravante, atentei em entender a verdade.
O mistério não revelado.
Sou um jovem andante
Em busca do meu passado.

Laços de morte,
Pura traição,
Demônios malditos,
Laços do coração.

O que foi antes,
O que é agora,
O que será depois;
O mistério não foi revelado
O meu destino foi escrito,
Este é o meu legado.

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