O Poeta

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Fardo

Ando devagar, não porque ja tive pressa, mais porque carrego um fardo muito pesado nos meus lombos de pouca idade; Ando só, não porque me abandonaram, mais porque assim eu decidi.
Tantas coisas e coisas nada, tantas lutas não travadas, poetas que fracassaram por não saberem expressar o inexpressável, por falar o que era certo e não porque era errado, a loucura de existir entre dois mundos paralelos, viver a vida de outrem, absurdo tentar conciliar luz com trevas e vice-verça. Lutemos pelos nossos ideais, avante contra a hipocrisia!
O mundo se fez de surdo para á sabedoria, agora vive um caos de desordenância total! O preço que pago, pago eu, não você, o veneno que bebi, bebi não para morrer, mas para viver, viver o mundo que é o meu mundo, não o seu para deixar de insanidade e fazer com a sanidade ressuscitasse do mundo irreal da psique humana. Loucura! Não, a verdadeira sabedoria.
Sim, ela está nas coisas absurdas, nas verdades escondidas, nas coisas simples, no mundo de uma criança, nos últimos segundos de vida de um ser.
As oportunidades são poucas, e brevemente se fechará a cortina da eternidade, então, o que será? Será apenas tudo aquilo que você desejou.

Carregue seu fardo, lute a luta que a ti foi confiada, não temas!
A escuridão passará...

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