O Poeta

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sentimentos Invisiveis





Sonhos que se perderam no meio do caminho.
A dor do estranho solitário,
O que vive sozinho.
Meu mundo imaginário.

Onde encontrar uma pequena porção de fé?
Onde encontrar a esperança?
O choro calado.
Mundo de poeta, vida de criança.

Debalde, busco de alguma forma entender o que me cerca.
Pura loucura!
Músicos entoam suas canções.
Poetas, suas poesias.
Anjos que vagam pelo mundo;
Triste melancolia.

Vento furioso que me toca,
Que me fere,
Que me refresca,
Que me mata,
Que me sufoca.

Meus cabelos já crespos estão grandes.
As preocupações que me atormentam
Chegam de todos os lados.
Decidi esperar;
Optei-me pelo silêncio.

As poucas nuvens que cobrem o céu;
A infinitude que me cerca.
Sentimentos invisíveis que surgem para me fazer lembrar
Das intermináveis batalhas que travo dentro de mim.
Sou escravo de desejos, muitos desejos;
Os quais nunca parece ter fim.

Esta batalha que travo;
Travo apenas eu, e mais ninguém.
Sou louco solitário
E o mundo que é a minha agenda.
Cada minuto que escrevo;
Cada esperança que tenho,
Até meu ultimo folego
Pertence ao destino que me foi dado.
Ser um eterno andante;
Este é o meu legado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário